Hotéis acessíveis em Porto, Barcelona e Madri

Neste post, compartilho detalhes sobre os hotéis acessíveis onde nos hospedamos em Porto, Barcelona e Madri. Bem, nem tão acessíveis assim… Enfrentei sérios desafios em dois deles, como você verá! Simbora?

Estou em frente ao quarto que ocupamos no Sheraton. Tudo lindo, limpo, silencioso.

 

Acessibilidade ou maquiagem?

 

Pra começo de conversa, é bom lembrar que, mesmo pesquisando bastante sobre hotéis acessíveis na internet, podemos vir a ter surpresas desagradáveis.

É comum encontrar aqueles “maquiados”, especialmente quando são estabelecimentos com tarifa mais baixa. Isso já não costuma acontecer nos melhores e mais caros, que, mesmo assim, também apresentam inadequações.

Nesta viagem, investigamos palmo a palmo cada hotel. Pesquisamos em guias de acessibilidade, encaminhamos e-mails e pedimos fotos. Ainda assim, tivemos vários problemas, como você vai ver a seguir…

 

#DicadaCadeira | Em algumas cidades, é possível encontrar guias (impressos e virtuais) de acessibilidade que incluem hospedagens. Mas não confie neles integralmente! Mande e-mail para os hotéis, telefone, peça fotos, para ter mais garantia de que vai encontrar o que precisa. 😉

 

Hotel acessível no Porto: Sheraton

 

Quando a agência de viagens que contratamos nos apresentou as opções de hotéis, todos comunicavam que eram acessíveis. Então, pedi para que fossem averiguados detalhes, como, por exemplo, se tinham cadeira para banho. Um hotel não pode ser considerado acessível para cadeirantes se não fornecer assento para banho; afinal, a maioria de nós não fica de pé.

O resultado foi que tivemos de escolher outros, pois alguns informaram que eram acessíveis, mas não disponibilizavam o assento.

E foi assim que, para nossa sorte, acabamos indo parar no Sheraton Porto Hotel & Spa. Não, não somos rycas, embora sejamos phynas. O fato é que viajar em baixa temporada nos permitiu encontrar excelentes hotéis com tarifas bem mais baixas!

Conforme você verá, só temos elogios ao Sheraton, mesmo a acessibilidade não sendo perfeita.

 

Pontos positivos do hotel

  • A equipe era atenciosa, proativa e simpática, tanto na recepção quanto no restaurante.
  • O café da manhã era inacreditável (pela variedade e pela qualidade), sendo muitos dos itens preparados na hora. Além disso, havia opções sem glúten e sem lactose.
  • A frente do hotel é toda de vidro, e os elevadores são panorâmicos. Imagine a vista…
  • O local é silencioso, bom para quem não curte agitação.
  • Fica relativamente próximo a duas estações de metrô, mas alguns trechos de calçada são estreitos para cadeirantes.

 

As camas são muito confortáveis, com interruptores e tomada na cabeceira

Como cortesia, cafeteira à disposição, com sachês de chá e café, além de uma garrafa de água por dia.

Nesta montagem de fotos, você pode observar o vaso sanitário e a área de banho

 

Acessibilidade geral

 

  • A entrada do hotel é plana, com porta giratória e, ao lado, porta comum, de vidro. Sempre havia funcionários próximos à porta, prontos para ajudar qualquer pessoa.
  • O balcão de recepção é alto, mas o check-in é muito ágil, assim como o check-out, o que compensa esta deficiência.
  • No restaurante, o balcão não é muito alto, mas não chega a ser confortável para cadeirantes. Contudo, os funcionários estão atentos para auxiliar, nem foi necessário pedir.
  • Elevadores panorâmicos com painel baixo e em braile, mas não são grandes. Tenho dúvida se caberia uma scooter.
  • Tapetes nos corredores dificultam a circulação, mas proporcionam silêncio. Isso não chegou a prejudicar, porque o quarto ficava perto dos elevadores.

 

Acessibilidade no quarto

 

  • Porta do quarto se abre com cartão magnético
  • Controle de climatização ao alcance do cadeirante
  • Quarto muito amplo, com área de giro para a cadeira de rodas e passagens largas
  • Local para colocar a mala não prejudica a circulação no ambiente
  • Porta do banheiro é leve, de vidro e de correr
  • Vaso sanitário sem abertura frontal, mas um pouco baixo
  • Barras de segurança ao lado do vaso são retráteis, mas na área de banho não são adequadas, por estarem um pouco distantes da banqueta
  • Boa inclinação do piso na área de banho, de modo que a água escoa com facilidade e rápido
  • Saboneteira ao lado do assento de banho
  • O assento de banho é retrátil e fixado à parede, mas é muito baixo e inclinado, portanto pode ser inseguro para algumas pessoas
  • Pia com vão livre
  • Colchões, travesseiros e lençóis muito confortáveis, e cama em altura adequada

 

O único senão do hotel é que ele fica um pouco distante da região central; então, é necessário pegar táxi, Uber ou transporte público, que é acessível. Ainda assim, eu me hospedaria lá novamente, sem sombra de dúvida. Aliás, eu moraria lá… =D

 

 

Hotéis em Barcelona: Balmes e Gallery

 

O hotel previsto para a nossa hospedagem em Barcelona era o Gallery, pertinho da Casa Milá. Mas, como demoramos para nos decidir, ficamos sem a possibilidade de passar a primeira noite lá, porque o quarto acessível estaria ocupado.

Por isso, tivemos que passar a primeira noite no Balmes, que não fica longe do outro. Pra você ter uma ideia, deu até pra ir a pé, no dia seguinte, empurrando as malas, porque a cidade é segura.

 

O quarto era muito estreito, tornando quase impossível passar entre a cama e a parede para alcançar a janela

Hotel Balmes

 

O Balmes fica no Bairro Eixample (pronuncie algo como “eichampla”), que é imenso e abriga muitas das obras do famoso arquiteto Gaudí, além de excelentes restaurantes.

Ele tem a entrada plana, mas lobby bem pequeno, e um balcão lateral, mais baixo, ao alcance dos cadeirantes.

Nosso quarto ficava no andar térreo, bem perto tanto da recepção quanto da mesa do concierge, o que originou um pouco de barulho. Além disso, a passagem até o quarto era um pouco estreita.

O quarto, apesar de bonito e aconchegante, era bastante estreito (tinha comprimento bom, mas largura insuficiente). A título de exemplo, minha cadeira de rodas tem 60cm de largura e quase não passava entre a cama e a parede para alcançar a janela, o que era uma pena, porque ela dava para um jardim interno muito bonito.

 

Banheiro minúsculo

 

O banheiro era muito pequeno e não tinha área de giro, e certamente por isso haviam optado por instalar porta de correr. Não havia cadeira de banho, embora nos tivessem informado que sim. Acabaram nos emprestando um tamborete de madeira.

Não era fácil entrar na área de banho, mesmo o box se abrindo bastante, por causa do espaço diminuto. Tivemos que tirar lixeira e um movelzinho com toalhas de debaixo da pia, porque senão eu nem teria como usá-la.

No mais, foi tudo muito bom. De tardezinha, recebemos um botão de rosa em uma jarrinha e duas trufas deliciosas, como mimo de boas-vindas.

O café da manhã foi servido em um restaurante aconchegante, com balcão em altura adequada para cadeirantes, e era possível alcançar quase todos os itens. A distância entre as mesas era pequena, entretanto os funcionários compensaram todas as dificuldades, porque eram atenciosos e cooperativos. Os itens do café da manhã eram bons e variados, com opções para alérgicos, e alguns itens podiam ser preparados na hora.

Apesar do banheiro pequeno, gostamos do hotel. Se fôssemos ficar lá mais tempo, teríamos averiguado a possibilidade de nos transferirem para outro quarto.

 

Hotel Gallery

 

Quando ainda estava pesquisando os hotéis, confesso que fui seduzida pelo Gallery quando vi suas fotos na internet. Mas, pessoalmente, foi frustrante, porque, apesar de confortável, ele deixou muito a desejar.

 

Quarto extremamente confortável no Gallery. Tinha até caixa de som bluetooth para conectar ao celular e ouvir música…

 

Problemas com acessibilidade

 

Os problemas começaram já na entrada principal, que tinha degrau e porta giratória, com porta comum ao lado desta, mas não havia espaço (patamar) para aguardar enquanto alguém viesse abri-la.

A entrada sem degraus ficava na lateral do prédio, com acesso através do bar do hotel. Estava trancada quando chegamos e tivemos que pedir para abrir. Nos outros dias, estava em obras…

A equipe da recepção era muito simpática e cortês. O check-in foi ágil, assim como o check-out, o que compensou o fato de o balcão ser bem alto.

 

Quarto e banheiro

 

Os corredores eram escuros e tinham tapetes grossos, mas o quarto, felizmente, era fantástico, e foi o que nos salvou.

Era amplo, com boa área de giro, confortável, assim como o banheiro. O controle da climatização ficava ao alcance do cadeirante. O curioso é que, num hotel tão moderno, a porta do quarto se abria com chave comum, e não com cartão magnético. Isso pode dificultar bastante para cadeirantes, pessoas idosas e pessoas com deficiência de membros superiores.

O banheiro tinha pia com vão livre, embora houvesse um móvel embaixo, que tratamos de retirar. Tinha espelho de aumento ao alcance do cadeirante e secador de cabelos profissional.

A barra ao lado do vaso era retrátil e leve, e você pode vê-la neste videozinho que gravei.

A porta do box se abria com facilidade e deixava espaço amplo para a entrada. Tinha banqueta de banho (não cadeira), com abertura frontal. Mas a abertura não era muito grande, nem tinha superfície deslizante, e assim não houve risco de queda. As barras de segurança estavam adequadas, e havia saboneteira ao lado da excelente ducha.

 

Na foto da esquerda, os cabides acessíveis. Na da direita, a pia com vão livre, mas com um banco debaixo, que retiramos.

 

Mais desafios

 

No Gallery, o restaurante tinha alguns degraus, mas havia rampa, do tipo metálico, estreita e íngreme, de modo que um cadeirante dificilmente conseguiria subi-la sem auxílio. Então, precisei ser ajudada todas as vezes, tanto para entrar quanto para sair.

O espaço de circulação em torno do balcão de lanches era estreito, e foi preciso ter paciência para me servir, quando havia mais hóspedes, porque não havia como passar, nem se a pessoa fosse andante. Havia opções para alérgicos, e alguns itens podiam ser preparados na hora.

Mas o que deixou a desejar mesmo foi o atendimento. Pareceu-nos que a equipe era improvisada, e talvez fosse mesmo. Só havia rapazes, que visivelmente não davam conta do serviço, porque constantemente faltavam itens, que demoravam muito a ser repostos. O serviço era agitado, barulhento e desorganizado…

 

Ponto alto do Gallery

 

A localização certamente é o ponto mais positivo, pois são apenas três quadras até a Casa Milá (La Pedrera), e apenas um pouco mais até outras obras de Gaudí, como a Sagrada Família.

Há estações de metrô acessíveis a uma quadra ou duas, e também pontos de ônibus. Fica a apenas uma quadra do Passeig de Gràcia, uma importante avenida que abriga edifícios representativos, incluindo os de Gaudí.

Sendo assim, concluo que, caso as dificuldades com a acessibilidade fossem resolvidas, este estabelecimento passaria a ser altamente recomendável para pessoas com deficiência física.

E agora se prepare, pois vou te contar nossa experiência mais decepcionante com hotel nesta viagem, que aconteceu em Madri. Você tem que saber, para evitar este hotel.

 

Decepção em Madri: Hotel Regina

 

Em nossa busca inicial por hotéis, o Regina havia informado à nossa agente de viagens que não tinha cadeira de banho. Como eu já estava me cansando de procurar alojamentos acessíveis de verdade em Madri, resolvi enviar um e-mail ao estabelecimento, em espanhol, para ver se conseguia esclarecer a questão.

Fui para a internet pesquisar sobre acessibilidade na arquitetura (em espanhol) e procurar as palavras adequadas para me expressar. Aí, elaborei uma mensagem que era quase como desenhar algo para a pessoa. Às vezes temos de recorrer ao óbvio para sermos compreendidos:

Yo quiero saber si sus instalaciones de baño están adaptadas para el accesso con silla de ruedas. Yo no puedo ponerme de pie y necesito ducharme sentada. 

Ahí tienen un taburete, una silla de ducha o un asiento de ducha fijo a la pared?

 

Se for necessário, desenhe…

 

A resposta veio rápida, menos de 24 horas depois, o que demonstrava que eram eficientes na comunicação:

Tenemos tres habitaciones con baño adaptado

Como la demanda es muy alta, rogamos informe para cuando quería usted hacer la reserva

Le adjunto fotos

 

Viram? Tinham um assento de banho fixo na parede, como as fotos enviadas demonstravam. Mas não entenderam quando a agência perguntou por cadeira de banho, então disseram que não tinham…

 

#DicadaCadeira | Não é suficiente dizer que precisa de um hotel com acessibilidade, pois isso é vago para a maioria das pessoas, dentro e fora do Brasil. Você pode copiar o meu e-mail se desejar… Basta traduzir para outras línguas, sempre com atenção para usar as palavras adequadas. Se for necessário, explique que precisa tomar banho assentado, porque não fica de pé.

 

O espaço entre a cama e a parede é muito estreito em uma das extremidades (a parede não é reta). Passei raspando.

Vaso com abertura frontal, assim como o assento de banho, sendo ambos muito perigosos. Porém, a pia estava adequada.

 

Acessibilidade ou maquiagem?

 

Será que estou sendo injusta com o Hotel Regina ou mesmo exigente demais? Vamos ver o que vocês acham.

  • A entrada para o hotel é plana, tendo um bar e um restaurante antes do balcão de recepção. Tudo é bonito, e o ambiente é alegre e descontraído. Se você não quiser sair à noite, pode ficar por lá mesmo.
  • O balcão da recepção é muito alto, mas fomos atendidas com uma agilidade impressionante, o que reduziu o desconforto.
  • O elevador para o quarto acessível (o hotel tem várias alas) fica ao fim do corredor e é muito pequeno. Creio que não caberia uma scooter.
  • O quarto ficava no segundo piso, no fim de um labirinto e distante do elevador. Se você estiver sozinho e de cadeira motorizada, ou scooter, desista, pois não cabe. Ah! A porta era pesada demais e não abria completamente. Quase não dava para passar…

 

Quarto e banheiro

 

  • O controle do ar-condicionado ficava alto demais, então não era possível alcançá-lo estando de cadeira de rodas, nem enxergar o display.
  • A distância entre as camas e a parede era irregular e tinha no máximo 60cm em uma das extremidades.
  • Não havia tomadas ao lado das camas. Para recarregar o celular, era necessário recorrer à da mesinha que ficava ao lado da janela, portanto quase inacessível.
  • Não havia como usar o guarda-roupa, pois os cabides ficavam altos demais. Além disso, não havia espaço para guardar as malas.
  • Havia dois banheiros no quarto, sendo um deles, adaptado. Jamais vi algo assim em hotel.

 

Você não vai acreditar…

 

No dia em que chegamos, no banheiro adaptado não havia tapete, cesta de lixo, nem água quente na torneira da pia, apesar do clima frio (por volta de 12 graus). Além disso, o assento sanitário estava solto. Entretanto, no outro banheiro tudo estava perfeito; não faltava nada.

No dia seguinte, assim que fiz uma queixa, encaminharam funcionários até o quarto, os quais fixaram o assento e corrigiram a ligação da água, que estava incorreta. Porém, tudo isso, ao meu ver, indica falta de zelo ou improviso.

Há ainda outros pontos a considerar:

  • O banheiro adaptado tinha barras de segurança ao lado do vaso e na área de banho, mas o vaso tinha abertura frontal bem grande e era muito alto. Por isso, tive de fazer um esforço imenso para me equilibrar.
  • A banqueta de banho não era revestida com material antiderrapante. Sim, eu caí.
  • Não havia saboneteira na área de banho. Tive de ser criativa para improvisar algum suporte, mas o sabonete e o xampu caíram várias vezes.
  • O secador de cabelos estava alto demais.

Fique tranquilo, porque ainda não acabou…

 

Vou te contar um causo…

 

Agora, vamos tomar o café da manhã. Surpresa!!!

Duas moças me viram assim que chegamos. Então, rapidamente me conduziram a uma área do restaurante que é plana, mas separada da outra área. Pasmem: não havia ninguém neste local, somente eu e Helena. Na área onde TODOS estavam tomando café da manhã, havia três degraus.

As gentis moças [contém ironia] se ofereceram para trazer até minha mesa o que eu quisesse. Mas como eu iria fazer minhas escolhas, se não tinham cardápio, e elas não sabiam informar o que havia à disposição para comer e beber?

Então, comuniquei que não queria e não iria tomar o café da manhã separada dos demais hóspedes; afinal, o hotel nos havia informado que era acessível. Então, minha opção seria ficar na outra área, apesar dos degraus.

Com o sorriso amarelo, chamaram alguns funcionários para me ajudar a subir. Todos os dias foi essa peleja, mas eu tomei o café da manhã junto com todo mundo.

 

Vale a pena ficar neste hotel?

 

Não, eu não quero repetir esta experiência, embora o hotel tenha uma excelente localização, pois fica perto de muitos pontos turísticos e de bons restaurantes.

Espero que eles compreendam que precisam fazer alterações para oferecer uma boa experiência aos clientes em cadeira de rodas, e mesmo a outros com mobilidade reduzida.

Mas pasmem: apesar de tudo isso, este hotel está citado como acessível em todos os guias que consultei.

 

Vista de Madri obtida no mirante do Centro Cibeles de Cultura e Cidadania. Um aperitivo do que vem por aí, nos próximos posts!

 

Hotéis acessíveis, só que não

 

Me desculpem por ter sido tão extensa nas explicações, mas precisava deixar vocês a par dos problemas que podem encontrar em viagens. Nada como prever algumas coisas para saber como agir em caso de desafios, não é mesmo?

E um conselho: não criem expectativas. Mesmo que lhes informem que a acessibilidade no local seja boa, é melhor desconfiar, para não se decepcionar.

De volta ao Brasil, vamos encaminhar a todos esses hotéis nossas avaliações, com os pontos positivos e os que precisam melhorar. No final das contas, nada atrapalhou nossa viagem, que foi maravilhosa, mesmo que muito longe de ser perfeita.

Até a próxima, pessoal!

Bjinhos, Laura

 

CD-Rom que ganhei no Centro Cibeles

 

Para saber mais:

 

Atenção: estes guias que te recomendo não podem e não devem ser entendidos como infalíveis. Por exemplo, no guia de Madri, está indicado que o hotel em que ficamos tem restaurante acessível, o que é uma verdade parcial, pois a área em que tomamos o café da manhã não é acessível. Então, sempre cheque as informações que forem importantes para tornar sua viagem melhor!

Alojamento acessível em Portugal

Buscador de hotéis acessíveis em Barcelona

Guia de Alojamento Acessível em Madri

Cadeira Voadora na Espanha (o primeiro post da série)

Barcelona acessível

Sete rotas acessíveis em Barcelona

As ruas de Barcelona em 10 filmes

Acessibilidade na Catalunha

Acessibilidade no transporte público em Barcelona

 

About Laura Martins

Laura Martins criou o blog Cadeira Voadora em 2011 para compartilhar suas experiências de viagem em cadeira de rodas. Para ela, viajar desenvolve inúmeras habilidades, nos faz menos intolerantes por conviver com as diferenças e ajuda a construir inclusão, porque as cidades vão ficando mais preparadas à medida que as pessoas vão se fazendo visíveis. Entre em contato pelo e-mail contato@lauramartins.net.

4 Comments

  1. Quero voltar….. Sheraton Porto Hotel & Spa no Porto, Maravilhoso!!!! impecável!!!! Atendimento nota 10, eu também moraria lá, kkk
    Hotel Balmes – Aconchegante!!! Depois de passar pelo Sheraton, demora se um pouco a voltar para realidade. mas ainda sim gostei mais dele que do Galery.
    E por fim Hotel Regina, nem injusta, nem exigente demais, de fato eles precisam melhorar bastante a acessibilidade. o que ainda salvou foi a cordialidade e a presteza dos funcionários em nos atender.

    • É isso mesmo, Helena. O que salvou foi a cordialidade dos funcionários. Eles foram ótimos, incluindo o bombeiro que nos atendeu, que pediu desculpas porque fez a ligação incorreta na torneira do lavatório, e por isso ela não tinha água quente. Já o rapaz que nos atendeu na recepção, que provavelmente era o gerente, me disse que eu não estava sabendo usar a torneira, lembra-se? kkkkkkk

  2. Adorei o post, Laura! Já morei em Madrid e Barcelona e claro, nem imaginava a dificuldade em encontrar hotel acessível por lá. Meu marido é arquiteto e justo agora está com um projeto de alojamento acessível aqui em Aruba. Já passei para ele esse post e outros mais do seu blog para ele consultar. Quando você volta? 😉

    • Olá, Bel, quanto tempo! Que bom que gostou do post. Espero que possa ser útil a seu marido, e estou à disposição caso ele precise de algo mais.

      Fiquei feliz com a notícia do projeto de alojamento acessível em Aruba. É de fato muito necessário!

      Tenho muita vontade de voltar a Aruba! Espero que esse dia chegue logo!

      Grande beijo!

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