Para fazer este post, pedi aos leitores do Cadeira Voadora que enviassem fotos e contassem como se divertiram no Carnaval 2017. O que será que esse povo andou fazendo? Este é o Cadeira Voadora em seu “Momento Caras”, entrevistando as celebridades… <3
Curiosamente, pessoas que desconhecem nossa realidade estranham ao ver cadeirantes se divertindo durante o Carnaval.
Porém, o fato é que qualquer ser humano espera muito mais da vida que somente satisfazer suas necessidades básicas, não é mesmo?
De fato, todos precisamos alimentar nossa alma com arte, lazer, diversão, brincadeira. Por isso é tão importante que todos os espaços possam receber adequadamente as pessoas com deficiência!
Enquanto isso não acontece, vamos botando nosso bloco na rua como for possível e reivindicando melhores condições de acesso.
Todo mundo cabe
Como expressa o artista plástico Marcelo Xavier, no nome que escolheu para o bloco inclusivo que anima o carnaval de Belo Horizonte, “Todo mundo cabe no mundo”.
Como era de se esperar, os leitores e leitoras do Cadeira Voadora se divertiram bastante no feriado! Uns pularam carnaval, outros assistiram a filmes na Netflix, outros passearam bastante.
E você, o que andou fazendo? Conta pra nós!
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No vídeo a seguir, os Titãs cantam os versos fortes que nos lembram que atender as necessidades básicas não é suficiente para nos fazer felizes. Afinal, “A gente não quer só comida / A gente quer comida, diversão e arte”. Clique na imagem!
Momento Caras
A seguir, compartilho com você as fotos e os relatos que o pessoal me enviou!
(Todas as fotos foram cedidas pelos leitores e autorizada a publicação.)
Diara Gouveia
Diara é uma moça linda de João Pessoa, adepta da filosofia do carpe diem (aproveite o dia, em latim). No Carnaval 2017, saiu novamente no bloco Cafuçu, cuja fantasia tem de ser brega. Além disso, aproveitou o feriado para visitar pontos turísticos próximos de sua cidade, como a bela praia de Tambaba e a Igreja da Guia, em Lucena.
#DicaDaDiara “Buscar informações sobre o local antes de fazer a visita, juntar uma boa turma e botar a cadeira na estrada mesmo!”
Fatine Oliveira
A bem-humorada e antenada Fatine é designer gráfica e blogueira do Disbuga. Ela escolheu passar o Carnaval colocando em dia os filmes da Netflix:
Meu bloco nesse carnaval foi o “Unidos da Netflix”. Aproveitei o feriado para colocar as minhas séries em dia e assistir alguns filmes que estavam na minha lista. Um dos títulos escolhidos foi Star Trek, apesar da minha preferência por Star Wars, foi uma boa opção e tem me conquistado a cada episódio. Não acho que exista um único jeito de se comemorar o carnaval, o importante é se contagiar pelas boas vibrações da época e curtir cada momento, seja na rua ou em casa.”
Não dá pra discordar, Fatine. Então, assino embaixo.
Lúcia Meira
Lúcia é daquelas que nada derruba e que tem a persistência como marca. Sendo assim, é fácil entender que ela dispôs de energia para participar ativamente dos ensaios do bloco Todo Mundo Cabe no Mundo e desfilar com ele, apesar da chuva. Você pode vê-la neste vídeo do programa Faça Parte sobre o ensaio do bloco, no final da reportagem!
Tina Descolada
A Tina, personagem criada pela psicóloga Marta Alencar, é uma cadeirante muito ativa. No Carnaval 2017, foi uma das organizadoras do Bloco da Bolinha Preta, que incluiu crianças com deficiência. Agatha esteve entre essas crianças! Para saber mais, leia o post que a Tina fez a respeito.
Bruna Borges
A animada Bruna também é de Belo Horizonte, estudou design gráfico e agora faz jornalismo. Ela se fantasiou para sair no blog Beiço do Wando e também para o Carnaval da faculdade. O que você tem a declarar, Bruna?
“Que sejamos felizes sempre!! Nada nem ninguém tira a felicidade que existe dentro de nós! E vivaaaa o Carnaval!!”
Pedro Muriel Bertolini
Pra não dizer que não falei dos rapazes, o Pedro escolheu passar o carnaval curtindo uma das simpáticas cidades do interior de Minas. E ele, que é poeta, nos manda de presente este texto:
“Não vale desanimar agora, tem muito amor pela frente. Estou confiante que, de um jeito ou de outro, a gente vai encontrar o equilíbrio entre deixar o barco partir e encontrar um cais para amarrar o abraço. Sim, depois de todo o brilho do carnaval, estamos prontos para entregar ao mundo nossa própria luz, aquela construída nos detalhes, na luta cotidiana que nasce junto com o café matinal das manhãs de verão. O dia começa alaranjado e vai ganhando cores sobrenaturais dentro de cada um de nós. Não é tempo de beijar ladeiras ou precipícios, nosso coração só sabe andar morro acima.”
Pedrão, que lindeza!
Viver é um milagre
Escolhi terminar este texto com um lembrete do monge Thich Nhat Hanh: “Viver é um milagre. E tudo o que você tocar pode ser um milagre”.
Pessoal, muito obrigada por compartilharem a experiência de vocês conosco! Isso nos enriquece.
Bjo e até o próximo “Momento Caras”!
Eu escrevi em meu blog como foi meu carnaval http://euemdoismundos.blogspot.com.br/2017/02/carnaval.html
Obrigada por compartilhar conosco, Marilene! Bjo