O cadeirante que está em Belo Horizonte pode aproveitar o fim de semana para fazer tirolesa bem pertinho, no povoado de Casa Branca, município de Brumadinho. Vem comigo?
NOTA: Infelizmente, no momento a tirolesa para cadeirantes não se encontra disponível. Telefone antes de ir, para checar todas as informações deste post. Os links estão abaixo, no Para Saber Mais.
Como vim a saltar de tirolesa
Em 2015, experimentei pela primeira vez saltar de tirolesa. Sem dúvida, foi uma experiência deliciosa, no complexo de lazer Verde Folhas, povoado de Casa Branca, a apenas 35km de Belo Horizonte.
[Este post estava no endereço antigo do blog e está sendo transferido para cá a fim de facilitar a consulta.]
Me seduziram com histórias…
Na verdade, foram Tina Descolada e Marta Alencar que me convidaram para conhecer o espaço Verde Folhas. Elas me seduziram com a história de que no local havia pousada e restaurante com acessibilidade, assim como esportes de aventura, incluindo tirolesa adaptada para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Rá! Foi a conta de ajustar um fim de semana, buscar mais companhia e #PartiuCasaBranca
Sendo assim, ficamos na pousada e passamos um fim de semana delicioso. E ainda participei de plantio de árvores, numa proposta de inclusão e cidadania promovida pela Tina.
Espaço Verde Folhas
Quem poderia suspeitar que tão perto da capital mineira teríamos acesso a descanso, lazer, esporte e contato com a natureza, em área verde preservada e exuberante?
No mesmo local, há pousada, restaurante, lojinha, cachoeira, laguinho, esporte de aventura… e muita coisa acessível para as cadeiras voadoras.
[Nota: tudo mudou após a pandemia do coronavírus. Então, cheque todas as informações antes de ir]
Eu logo quis experimentar a tirolesa! Você verá que a experiência é perfeitamente possível para qualquer pessoa que tenha o desejo de fazê-la.
No espaço, há outros esportes de aventura que podem ser praticados por pessoas que não têm deficiência. Além de proporcionar lazer e diversão, esses esportes desenvolvem o trabalho em grupo, a superação de limites, o poder de decisão e mostram a importância da segurança e da vivência em ambientes naturais.
Tirolesa adaptada
Para começar, o espaço conta com 6 tirolesas. A adaptada ficava dentro do circuito de arvorismo, e a experiência aconteceu a partir da parede de escalada, que tem 8 metros de altura.
O site explica: “No alto da parede há uma plataforma onde o praticante é conectado a uma roldana e desce pela tirolesa por uma distância de aproximadamente 90 metros”. Você pode imaginar que delícia de experiência voar pelo cabo de aço?
A minha experiência foi segura e confortável. Primeiro, porque os dois monitores demonstraram estar bem preparados. Eles me deram explicações detalhadas sobre tudo e sempre me perguntavam se estava tudo bem, se eu estava confortável, se já estava pronta para a aventura.
Lá, pessoas com deficiência fazem a tirolesa assentadas; então, é reduzido o risco de trancos, movimentos bruscos ou dores musculares por causa da postura.
Um dos monitores me prendeu com tiras que tinham ganchos de fixação. A seguir, me transferiram da cadeira de rodas para a cadeira que seria presa ao cabo – e na qual eu desceria. Se vc tem dificuldade de fazer transferências, talvez seja uma boa ideia levar mais alguém para auxiliar…
Depois, fui guinchada até o alto da parede de escalada. Lá no alto, o monitor me perguntou se poderíamos iniciar a descida.
Enquanto isso, o outro monitor desceu com a cadeira de rodas até o ponto além do lago, onde seria o meu pouso. Marta Alencar fotografou toda a experiência, que foi filmada pelo Leo. Sem dúvida, assessores queridos e perfeitos em tudo!
Em alta velocidade
Passei por entre as árvores, sobre a cabeça das pessoas, atravessei o lago em alta velocidade, e, chegando ao destino, a cadeirinha da tirolesa parou suavemente, suspensa ao solo.
O monitor Diego me perguntou se eu preferia pousar na minha cadeira de rodas ou no gramado. Achei mais fácil pousar no solo. Mas lembre-se: depois será necessário subir na cadeira de rodas; então, talvez vc ache mais simples pousar na cadeira.
A seguir, a cadeira para tirolesa foi desatada, e meu capacete, retirado.
Deu vontade?
A experiência é muito rápida (que pena!), mas deliciosa. A seguir, um vídeo curtinho mostrando meu salto!
Eu te recomendo fortemente!
Abaixo, links para você se informar melhor. Até mais!
Para saber mais:
Site do Verde Folhas
Olá, Bom dia!!!
Meu nome é Cristina Gestora em Turismo e gostaria de entra em contato com dona do blog para troca informações referente ao turismo acessível do Brasil e juntas troca experiencias… Sou Pessoa com Deficiência física apaixonada pelo meu curso.
Olá, Cristina, tudo bem? Sou a dona do blog! Entre em contato comigo pelo e-mail contato@lauramartins.net
Abraço!