Aruba é uma encantadora ilha no Caribe, com um povo simpático e hospitaleiro, praias belíssimas, que vão dos tons de turquesa até o azul profundo. Estive lá há alguns anos, e o que não falta é vontade de voltar, porque foi um dos melhores passeios que fiz na vida! Nesta nova série de posts, vou te contar por quê!

Sabe qual é a sensação ao olhar para este mar turquesa? Puro deslumbramento. (Todas as fotos pertencem ao meu acervo)
Por Laura Martins
Em setembro de 2011, estava lendo o delicioso blog Assim como Você, do Jairo Marques, jornalista da Folha de S. Paulo, quando deparei com um post sobre Aruba. Havia sido escrito por um leitor, também cadeirante, chamado Fábio Valente. Ele dava dicas quentes sobre a ilha, contando sobre a temporada que havia passado por lá. Naquele momento, me apaixonei por Aruba e tive a certeza de que daria um jeito de ir também, totalmente contagiada pela experiência do Fábio, que indicava ser este um passeio razoavelmente acessível para pessoas em cadeiras de rodas.
Nas semanas seguintes, obcecada com isso, comentei com várias pessoas os atrativos de Aruba, já querendo encontrar companhia para a viagem. O tempo passou… Em janeiro de 2012, meu irmão Ulysses me mandou um e-mail curto e objetivo: “Estou tirando passaporte. Se estiver a fim de ir a Aruba, eu topo”. Não precisaria falar duas vezes! Topei, convidei Lilia, que falou para João Antônio, que também topou, e em janeiro mesmo nossas passagens já estavam compradas e a reserva do hotel feita!
É esta aventura que você vai conhecer neste post! Ele estava no antigo endereço do blog, mas finalmente está vindo para cá, porque, vamos combinar, é um passeio ma-ra-vi-lho-so!
Por que Aruba?
Ficamos oito dias, e voltamos com vontade de ficar mais uma semana. A simpatia do povo, a segurança da ilha, a beleza irresistível das paisagens, a diversidade de bons restaurantes, os indefectíveis coquetéis – tudo isso nos conquistou para sempre. Ah, que vontade de voltar…
Nesta nova série de posts, contarei tudo pra vocês: hotel, gastronomia, mergulho, praias, cadeira anfíbia, compras, beleza, beleza, beleza. E você vai poder comprovar por que Aruba pode constar em sua lista de viagens possíveis para cadeirantes. Vamos comigo?
#DicaCadeiraVoadora
Aruba é muito quente, em qualquer época. Mas em praticamente todos os lugares (incluindo os corredores do hotel) o ar-condicionado é congelante. Por isso, leve agasalho!
Hotel Radisson
Ficamos no hotel indicado pelo Fábio Valente, o Radisson, que em 2015 passou a se chamar Hilton Aruba Caribbean Resort & Casino. Fica em Palm Beach, a praia mais famosa da ilha, com os melhores hotéis, bares de praia, locais para contratar mergulhos. Não se esqueça de que, como estive lá em 2012, caso queria optar por esse hotel será necessário confirmar todas as informações, ok?
Escolhi este hotel porque oferecia cadeira de rodas para praia (cadeira anfíbia) e guarda-sol acessível e reservado para cadeirantes. Havia um local junto das piscinas, para apanhar toalhas e reservar guarda-sol; reservamos o nosso, assim como a cadeira, para os dias todos! Como era baixa temporada, não tive “concorrentes”…
Acessibilidade no hotel
O quarto em que fiquei era amplo e bonito, na Torre Bonaire, no primeiro piso, com varanda para o jardim. O hotel tem três torres de seis andares. Portas de vidro duplo, para isolamento acústico, com venezianas de madeira, para regular a luminosidade, deixam tudo muito agradável e silencioso.
O ponto negativo é que as camas eram muito altas. Mas eram largas, e o colchão é mega confortável (com engenhoca para regular a densidade, acredita?). Havia quatro confortáveis travesseiros à disposição em cada cama – e muita coberta, para os que gostam de deixar a temperatura como num frigorífico.
O guarda-roupa tinha cabides com altura acessível.
O banheiro era amplo, com barras de segurança, ducha com regulagens de altura, de ângulo, de temperatura e do jato de água. Havia uma banheira, dentro da qual era possível colocar a cadeira de banho, mas o espaço é pequeno, então a cadeira não pode ser posicionada de frente para as torneiras. Nada é perfeito. A pia tem coluna, o que dificulta a aproximação.
O hotel é pé na areia, e a faixa de areia é estreita. Dessa forma, algumas rodadas e você já está no mar, calminho e morno.
Há elevadores, pois o hotel tem vários pisos. E há faixas cimentadas que dão acesso a todas as áreas externas, incluindo restaurantes e bares do hotel, piscinas e mar.
Boa vizinhança
O conforto no hotel é total, e o atendimento impecável. Locamos o carro no balcão, e ainda fizemos boas compras na excelente lojinha (com tudo o que você imaginar, incluindo biscoitos, refrigerantes, remédios mais comuns e protetor solar). Também tem cassino.
Quer sair para almoçar ou para a balada sem ir muito longe (se bem que não há nada muito longe em Aruba)?
Saia do hotel, pela frente, atravesse a rua e terá acesso a uma infinidade de restaurantes, feirinhas e lojas de todos os tipos, das pequeninas que vendem suvenires até grandes joalherias e lojas de grife. Pelos fundos, você tem acesso, por uma passarela cimentada, aos vários hotéis da região, assim como a bares e lojas que vendem passeios e esportes aquáticos.
Sim, o paraíso é aqui. Até o próximo post!

Havia excelentes restaurantes pertinho do hotel. Mas, pelo menos à época, não havia rebaixamento de calçadas na região
Para saber mais:
Post sobre o passeio do cadeirante Fábio Valente, no blog Assim como você
Site do Ricardo Freire, o guru dos viajantes
Guia de Aruba – blog da Bel, uma brasileira que vive na ilha
Comentários no post do endereço antigo
Não há como transferir os comentários que os leitores fizeram no post que estava no antigo endereço. Então, fiz um print da página e colei aqui… 😉