Ultimamente, tem sido muito usada a palavra “gratidão” em lugar de “obrigado”. Nada contra aqueles que usam, não me entendam mal. As pessoas têm suas razões.
Eu é que não aprecio modismos. Acho que esse modo de se expressar vive seu momento de glória e depois viverá o de declínio.
Prefiro agradecer dizendo “obrigada”.
Talvez essa palavra tenha ficado malvista por alguns em razão de associarem seu significado ao de perda da liberdade.
E há pessoas que, nesses tempos de sociedade líquida, têm se afastado deliberadamente das chamadas “obrigações”.
Aí vem o o professor António Nóvoa e, do alto de sua autoridade conquistada ao longo de décadas, explica o que eu não sabia explicar, mas sentia. O vídeo é curto, não é novo, mas compartilho porque acho que precisa ser conhecido. E porque necessito dele agora…
Agradecer é uma necessidade minha
Preciso dizer “obrigada”, neste momento de passagem de ano, de fim/início de ciclo.
Obrigada a todos que têm feito diferença na minha vida.
2017 trouxe imensos desafios para mim. E vocês colaboraram para que ele ficasse registrado em minha memória não como o ano da exaustão, das dificuldades com a saúde, da insegurança e do medo, mas como o momento de vivenciar o pedir e receber, a dedicação das pessoas, o vínculo, o cuidado, a aceitação, a compaixão, a solidariedade.
Fizeram meu ano mais leve e me ajudaram a ficar mais forte!
Obrigada, obrigada, muito obrigada!
Lembrando Zibia Gasparetto, laços de amor são eternos.